O menino que queria voar
Hoje (8/12) completa mais um ano de vida Francisco de Campos... Poderia escrever, aqui, sobre todas as coisas que com Francisco de Campos aprendi... Sobre sentimentos... Sobre companheirismo... Mas tudo isso Francisco de Campos sabe. Então, para prestar uma singela homenagem para este ser humano de coração generoso, resolvi contar uma pequena história...
Recordações
Eu o avistei de longe naquela manhã chuvosa de junho... Caminhava de mãos dadas com uma senhora. Passos firmes - de quem sabe o que deseja. Sorriso estampado - de quem não se incomoda em acordar cedo em um dia frio e chuvoso.
O menino não devia ter mais do que cinco ou seis anos. Mas apesar da pouca idade parecia ter uma autoconfiança incomum em crianças daquela idade. Caminhava de cabeça erguida... Peito estufado. Estava indo para a escola. Aquele menino, que avistei tantos meses atrás, me fez lembrar de outro (já nem tão menino assim)...
O menino que queria voar
Era pequenino o menino. Bem menor do que outros de sua idade. Seus sonhos, porém, eram gigantes. Nasceu em uma família humilde... Pai, mãe e seis filhos. Em meio às dificuldades, entretanto, sempre se destacou. Por onde passava chamava atenção. Nas festas de família contava piadas e cantava. Fazia alegria de avós, tios e primos. Na escola também era destaque. Acreditava que, com esforço e dedicação, concretizaria seus objetivos.
Começou a trabalhar cedo. Ansiava oferecer uma vida melhor para sua família. E queria voar... Sim!!! Queria voar. Mesmo pequenino o menino sempre soube que o mundo, apesar das desigualdades, era lugar de felicidade.
Começou sua carreira profissional, com pouco mais de sete anos, vendendo picolés... Engraxou sapatos... Trabalhou em lavouras e na construção de estradas... Seu maior desejo era ingressar no exército. Este sonho, por ser um jovem muito franzino naquela época, o menino não concretizou. Mas queria voar... Sim!!! Queria voar.
E como voou longe o menino... Chegou onde ninguém imaginava. No jornalismo obteve suas maiores conquistas... Por seus posicionamentos firmes foi, na mesma medida, amado e odiado. Só que jamais se deixou abater pelos desafetos que fez em seu caminho. Porque não nasceu para baixar a cabeça... Porque nasceu para oferecer ajuda a quem lhe procura... Porque nasceu para voar... E nem todos sabem compreender quem nasceu para voar.
Felicidades menino crescido... Que os ventos lhe sejam favoráveis para alçar os voos mais tranquilos. Porque você nasceu para ser gigante. (Autora: Aline Brandt - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais N° 9610/98)
Eu o avistei de longe naquela manhã chuvosa de junho... Caminhava de mãos dadas com uma senhora. Passos firmes - de quem sabe o que deseja. Sorriso estampado - de quem não se incomoda em acordar cedo em um dia frio e chuvoso.
O menino não devia ter mais do que cinco ou seis anos. Mas apesar da pouca idade parecia ter uma autoconfiança incomum em crianças daquela idade. Caminhava de cabeça erguida... Peito estufado. Estava indo para a escola. Aquele menino, que avistei tantos meses atrás, me fez lembrar de outro (já nem tão menino assim)...
O menino que queria voar
Era pequenino o menino. Bem menor do que outros de sua idade. Seus sonhos, porém, eram gigantes. Nasceu em uma família humilde... Pai, mãe e seis filhos. Em meio às dificuldades, entretanto, sempre se destacou. Por onde passava chamava atenção. Nas festas de família contava piadas e cantava. Fazia alegria de avós, tios e primos. Na escola também era destaque. Acreditava que, com esforço e dedicação, concretizaria seus objetivos.
Começou a trabalhar cedo. Ansiava oferecer uma vida melhor para sua família. E queria voar... Sim!!! Queria voar. Mesmo pequenino o menino sempre soube que o mundo, apesar das desigualdades, era lugar de felicidade.
Começou sua carreira profissional, com pouco mais de sete anos, vendendo picolés... Engraxou sapatos... Trabalhou em lavouras e na construção de estradas... Seu maior desejo era ingressar no exército. Este sonho, por ser um jovem muito franzino naquela época, o menino não concretizou. Mas queria voar... Sim!!! Queria voar.
E como voou longe o menino... Chegou onde ninguém imaginava. No jornalismo obteve suas maiores conquistas... Por seus posicionamentos firmes foi, na mesma medida, amado e odiado. Só que jamais se deixou abater pelos desafetos que fez em seu caminho. Porque não nasceu para baixar a cabeça... Porque nasceu para oferecer ajuda a quem lhe procura... Porque nasceu para voar... E nem todos sabem compreender quem nasceu para voar.
Felicidades menino crescido... Que os ventos lhe sejam favoráveis para alçar os voos mais tranquilos. Porque você nasceu para ser gigante. (Autora: Aline Brandt - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais N° 9610/98)
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